Hoje, resolvi ler a revista Época, porque achei. Não li tudo que queria porque sou cdf e tive que estudar (ta, não sou cdf, apenas responsável). Enquanto folheava a revista à procura de reportagens que me chamassem a atenção, achei duas bem interessantes, uma sobre a violência contra a mulher e outra sobre adolescentes rebeldes, revoltadinhos, problemáticos, como vcoê preferir.
Acho que os fatos de eu ser mulher e os vários casos chocantes e recentes sobre violência contra mulheres me fizeram ler essa matéria. A matéria começa falando de um cara, Marcelo alguma coisa da vida, que matou a ex namorada, Marina blablabla, e a partir daí conta os possíveis motivos de violência, o porque de algumas mulheres não procurarem se afastar, a demora da justiça para aplicar a Lei Maria da Penha(que garante proteção a mulher, etc.) e a falta de interesse da polícia na hora de resgistar os B.O. . Pode até ser que não seja falta de interesse, eu entendo que tenham procedimentos certos e certa burocracia nessas horas, mas são exemplificados na reportagem casos de mulheres que procuraram a polícia várias vezes e de nada adiantou. Muitas vezes essas mulheres foram mandadas para casa sem sequer conseguir fazer o B.O., pois não tinham "provas" da agressão. Enfim, não sei. Mas, continuando, a matéria é boa. Um dado que eu achei curioso é que, enquanto os homens estão mais sujeitos à violência nas ruas, as mulheres sofrem mais com a violência dentro de casa. Depois de ler isso não consegui deixar de agrdecer a Deus por ter me dado uma família tão boa. Espero nunca sofrer nada do que as mulheres da matéria sofreram, deve ser horrível.
Próxima reportagem: "Os rebeldes" . Não, esse não é o nome da matéria. Mas de que outro modo eu poderia classificar crianças e adolescentes que tem tudo (dinheiro, família presente...) e, ainda assim, são agressivos? Aliás, vocês precisam ler o que eles fizeram. Um menino enfiou um compasso na mão de um garoto da turma, durante uma reunião qualquer na escola, só porque ele não ia com a cara do outro. Cheguei a rir nessa hora. Não que eu tenha achado essa atitude engraçada, mas achei tão absurda que acabei rindo. Pelo menos esse menino foi estudar numa escola especializada em casos difíceis, digamos assim, e melhorou. Nessa reportagem discute-se a parcela de culpa dos pais e da escola no comportamento dos filhos/alunos, chegando-se à conclusão de que os dois tem culpa. Depois fala-se dos "superpais" que sobrecarregam seus filhos com atividades além de protegê-los demais. Me identifiquei com essa parte, "protegê-los demais". Até mandei meu pai ler um parágrafo, onde tem a fala de um psicólogo ou pedagogo, não lembro, dizendo que quanto mais eles se preocupam, mais confrontam os filhos, pior, e que o método ideal é deixá-los aprender com os próprios erros, dando-lhes liberdade, mas sem exageros. Adorei esse cara, ou seria uma mulher? Hahahaha. Péssima memória.
Acho que os 2 assuntos podem estão relacionados. Pensei que talvez esses filhos rebeldes ( desculpa, mas não consegui achar outro jeito de defini-los, juro que tentei) possam ser futuros agressores. Pelo menos alguns deles, quem sabe? Espero que não, que todos se toquem e deixem a violência de lado, mas que fiz a relação fiz...
Achei interessante também que falaram de programas como Supernanny e Teen Angels (nunca vi o segundo). Destacaram que esses programas revelam a importância da mudança na educação das crianças, que deve ser feita com base no respeito, na generosidade e em outra coisa que também esqueci, mas tinha alguma coisa a ver com disciplina, acho. Também falaram que esses programas mostram que gritar e bater não adianta, que mostram como lidar com os filhos. E eu que achava que esses programas não passavam de entretenimento...
Enfim, esses assuntos são recentes e acho que todo mundo deveria saber um pouco deles. Afinal, eles são representados em novelas, estão sempre na mídia e tem vários programas de tv baseados neles. Ainda pensei que seria interessante se um desses assuntos fosse tema de redação de vestibular, mas acho que o mundo está mais voltado pra crise, que é outro assunto importante.
Como eu estou começando a me enrolar, vou parar por aqui. Já gastei minhas ideias mesmo...
Se alguém quiser saber as coisas que esqueci e o resto das matérias compra a Época dessa semana e lê.