quinta-feira, 14 de maio de 2009

Fadinha Travessa


Era uma vez, no mundo das fadas, uma fadinha chamada Maah. Ela tinha cabelos longos e pretos com as pontas loiras, olhos castanhos, com um contorno muito forte, era pequenina e suas asas eram rosas e brilhantes. Todos a amavam, mas ela era muito travessa.

Maah vivia voando por aí com suas amiguinhas, mas seus pais sempre sabiam onde ela estava. Só que, um dia ela, desapareceu. Saiu para brincar e não voltou. Seus pais foram até a casa de todas as suas amigas, mas elas não sabiam aonde Maah estava. Isso deixou todos preocupados, pois, apesar de acostumados com suas travessuras, eles acharam que ela avisaria quando fosse para algum lugar. Ela sempre avisava.

Seus pais e amigos, todos que a amavam, começaram a procurá-la em todos os lugares. preocupados perguntaram a todos da cidade se eles a tinham visto, mas não tinham. Os outros também se preocuparam. Logo todos da cidade estavam procurando por ela e nada de a encontrarem. Procuraram o dia todo, mas não acharam. Então, suas amiguinhas começaram a chorar e seus pais foram para casa, pois já estava ficando tarde.

Chegando em casa, o pai de Maah ouviu um barulho no quarto de sua filha e foi até lá ver o que era. Encontrou Maah dormindo na cama, como um anjinho, com seu plop(bichinho felpudo e colorido de estimação das fadas - o dela era lilás). Ele ficou tão feliz que começou a beijar o rosto da fadinha e a chamar a mãe. Até o Luma, plop da Maah, começou a voar para cima e para baixo, como se pulasse. Tchelo, irmão dela, correu até a varanda e tocou a trombeta mágica, que só era tocada quando algum cidadão tinha notícias importantes para dar.

Todos foram para a frente da casa de Maah. Foi um voa voa que ninguém nunca viu igual. Então, ela apareceu. Sim, a fadinha travessa foi até a varanda e se desculpou pelo tumulto que causara. Todos ficaram aliviados e felizes, mas também chateados, só que ninguém ligou para a raiva.

Mais tarde, no mesmo dia, as amigas da fadinha deram uma festa linda em sua homenagem. A cidade toda compareceu. Dançaram a noite toda. E assim, com todos felizes, vida continuou no mundo das fadas, sem mais grandes travessuras.

domingo, 3 de maio de 2009

Paixão


(Hoje, não ligo pra escrever certo ou errado)
Ô sentimentozinho maluco! É forte, arrebatador, sozinho, é passageiro, mas, se associado ao amor, dura pra sempre. Paixão consome, paixão é fogo. Hahahaha. Isso ta parecendo um texto quase poético... ou não.
Quer povo mais indicado pra falar de paixão do que o brasileiro? O brasileiro vive paixão. Todos os dias envolvem esse sentimento. Brasileiro é apaixonado por futebol e pela vida. E é sobre a paixão pelo futebol que eu quero falar.
Hoje, meu time ganhou. Tricampeão. Orgulho e felicidade, são os principais dentre os sentimentos que se misturam diante de uma vitória. O torcedor fica transbordando de alegria, grita, ri, chora, faz tudo para extravasar e mostrar seu amor. Amor esse que anda grudado com a paixão. Sem ela, é morno, sem graça, mas ela torna tudo muito mais emocionante. Nós enlouquecemos durante uma partida de futebol. Xingamos. Gritamos. Discutimos. Choramos. Comemoramos. Vivemos todas as emoções possíveis em pouco mais de 90 minutos. E é maravilhoso.
A cada dia, me apaixono mais pelo meu time. Meu amor por ele é imutável e eterno. E eu, com meu, digamos, fanatismo, não economizo palavras durante um jogo. Os outros até reclamam, mas eu não consigo. Sou tão apaixonada pelo Flamengo, que cada minuto de jogo me deixa louca. Haahaha. Sim, enlouqueço durante os jogos. Xingo demais, falo demais, reclamo demais, comemoro demais, enfim, reconheço que exagero, mas não dá pra controlar.
Acho que o amor pelo time é um dos sentimentos mais sinceros que um ser humano pode ter. Não tem como mentir sobre isso, se você é flamenguista, é flamenguista; se é botafoguense, é botafoguense; se é tricolor é tricolor; e assim vai. Quem não torce, não liga, não é nada. Se diz que é, só diz por dizer, pra "ser" alguma coisa. Eu sou flamenguista. Me orgulho disso. Sou feliz por isso.
Quando nasci, meu avô me deu uma blusa do Flamengo. Assim, surgiu minha primeira paixão. Nunca quis mudar de time, nunca mudarei. Condeno quem vira casaca. Torça pra quem quiser, mas não torça porque querem que torça. Se não quiser, não torça. Mas tenho que admitir, amar um time de futebol é muito bom. Claro que tem momentos ruins, mas cada gol é uma felicidade e cada felicidade apaga a tristeza. Então, torça.
Escrevi um texto sem muito sentido, mas que sentido têm os sentimentos? Escrevi pra declarar meu amor. Esse amor eterno que arde em meu peito. Hahahaha. Não dá, gente, não tem jeito. Escrever essas frases meio bregas e clichês é inevitável. Mas, pelo menos, elas passam a dimensão do meu amor. Espero... Então, essa é a minha declaração.
Nasci flamenguista e vou morrer flamenguista. Amo o meu time. Não importa onde ele jogue, nem aonde eu vá, vou torcer. Vibro pelo Flamengo, choro pelo Flamengo, AMO O FLAMENGO.
Sei que qualquer um que torça por outros times, mas torça de verdade, diria o mesmo deles. Então, não me condenem, não crititquem, nem julguem, por ser flamenguista. Só faça isso, se não souber o que é ser um(a) torcedor(a).

"Eu teria um desgosto profundo, se faltasse o Flamengo no mundo."

sábado, 2 de maio de 2009

Modinhas

Tudo bem que eu quero fazer moda e seguir a moda, mas moda é diferente de modinha. Modinhas são essas "febres" repentinas por algum objeto, tipo de música, roupa ou até por um estilo de vida. Você dorme num dia e, quando acorda no outro, todo mundo está do mesmo jeito. É bizarro. Odeio modinhas.
Ser diferente é ser diferente. Não adianta dizer que é diferente e seguir modinhas, como fazem muitas pessoas que seguem modinhas. Se você quer ser diferente seja, aja diferentemente. Não tem problema ter uma coisa que todo mundo tem, acontece, nem todo mundo pode ter objetos personalizados, mas, por favor, não compre algo só porque todo mundo tem. Parece o ideal, pelo menos pra mim. Se todo mundo está comprando alguma coisa, geralmente, não compro, mesmo gostando muito do tal objeto. Tento ser diferente. Luto contra modinhas.
Acho que desenvolver sua própria personalidade depende disso. Vejo os "seguidores de modinhas" como pessoas que não conseguem se afirmar, então, para não serem excluídas, tentam ser iguais a todo mundo. Não posso dizer que condeno elas. Já fui assim, respeito, mas não aprovo. Por mais que não aprovar pareça condenar, não é. Só acho que cada um é cada um, e, num mundo individualista como o nosso, deveríamos querer ser diferentes. Falta confiança, mas quem sou eu pra falar disso? Até pouco tempo não tinha confiança nenhuma em mim. Mudei. Acho...
Condeno, sim, as modinhas. Elas deveriam ser extintas. Qual é o problema de ser diferente? Amo ser diferente. Juro que, hoje, quando saio e percebo que não sou como os outros, sorrio. Isso me deixa feliz. Sinceramente, individualidade, no sentido de ter sua própria personalidade, de ser você e não "seguir" ninguém, é o que há. Se você está feliz, pra que me importar com o que os outros pensam? Não se importe. No final, você vai continuar sendo você e os outros, os outros. Então, assuma quem você é e seja feliz.
Hahahaha. Quase uma lição de moral? Não, apenas uma opinião. E pensar que escrevi isso só porque queria/quero um wayfarer, mas percebi que virou modinha e todo mundo está usando...
PS: sei que repeti modinha e você, entre outras palavras, milhões de vezes, mas acontece. É um jeito de enfatizar a minha nobre opinião. Hahaha. Ou nem tão nobre assim...

ABAIXO AS MODINHAS! SEJA DIFERENTE! SEJA VOCÊ!

Fica aqui o meu protesto.
Beijos, fui!